quarta-feira, abril 02, 2008

Desconstruindo Lee (II)

Há cerca de 20 anos, eu perdi alguém...

De uma forma brutal, sem sentido, sem necessidade. Alguém destruiu sua vida (ou pelo menos assim espero, que a Deusa me perdoe) e eu fiquei sem ela em minha...

Sinal fechado para os automotores; ela atravessando na faixa; ônibus avançando o sinal, por detrás... dá para entender, não?

Fui uma das últimas pessoas (até onde sei) a falar com ela... E uma das primeiras a saber, no dia seguinte, de sua partida...

Fui ao funeral, mas não quis ver o corpo... Este não me diria nada. Sua lembrança alegre, "descolada" com diz-se hoje, dizia e diz muito...

"Don't know what you got (till it's gone)" - não sabes o que tem (até que se vai) - nunca soou mais verdadeiro, embora a música do Cinderella seja mais recente que os fatos...

Eu amei a ela... Não o soube, até que ela me faltou... Não sei que forma esse Amor teria tomado, tivéssemos mais tempo...

A única coisa que sei é que carrego esta dor comigo, até hoje...
Mas é algo que me impulsiona... Costumo dizer que ela me trouxe um prenúncio do devir...
Dediquei um trabalho a ela (que teve muito sucesso, aliás), e dei-lhe um apelido que somado a seu nome, apontava para um futuro (agora presente) que jamais imaginaria...


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segunda-feira, janeiro 14, 2008

"De mala e cuia"...

A quem por acaso me lê:

Este blog está de mudança para a plataforma Wordpress, em meu domínio próprio.

Ajustem seus favoritos:

http://www.opgoth.com

Nos próximos dias ainda farei alguns ajustes por lá, e este aqui permanece por razões técnicas e históricas, mas todos os posts foram migrados (exceto este, lógico :P).

Meu blog de tecnologia também mudou-se para:

http://www.1307i.com


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sexta-feira, janeiro 11, 2008

Screenshot

Meu desktop atual: Arch Linux [testing] + Gnome…


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domingo, dezembro 09, 2007

Gerúndio: de Camões ao telemarketing | Leonardo Fontenelle

Já escrevi várias vezes em meus blogs, desde 2001, sobre gerundismo, mas sempre vale à pena repetir. Entretanto, prefiro citar o colega no Software Livre, Leonardo Fontenelle que exlica da maneira ótima abaixo:

"O uso do gerúndio pode ser tão irritante que até levou a um neologismo: gerundismo. O gerúndio faz parte da língua portuguesa, tanto culta quanto popular, mas tem colecionado opositores nas últimas décadas. O governador do Distrito Federal, por exemplo, demitiu o gerúndio; e um portal de notícias propôs um Dia Sem Gerúndio. Na verdade, o problema não é o gerúndio em si, mas sim o que ele às vezes indica: falta de compromisso.


"O gerúndio é especialmente irritante quando indica futuro em andamento (vou estar enviando). Essa forma é corriqueira na língua inglesa, e por isso algumas pessoas acham que o gerúndio é uma espécie de anglicismo. Na verdade, o gerúndio sempre fez parte da língua portuguesa, e foi herdado do latim. Os Lusíadas, obra clássica da língua portuguesa, é repleta de gerúndio. Curiosamente, hoje os portugueses usam o infinitivo gerundivo (estou a escrever), enquanto os brasileiros usam a forma clássica (estou escrevendo).


"Expressões como estarei escrevendo são aceitas quando realmente indicam uma ação contínua, que se estenda por todo um período (À tarde estarei escrevendo), ou quando indicam uma ação concomitante, que acontece ao mesmo tempo que outra à qual se refira o texto (Quando você chegar estarei escrevendo). O gerundismo acontece quando o gerúndio é usado no lugar do infinitivo, ou seja, quando ao invés de dizer vou providenciar a pessoa diz vou estar providenciando.


"Como Vladimir Melo comentou, José Roberto Arruda (governador do DF) deveria ter demitido o gerundismo, e não o gerúndio. O gerundismo é usado de forma artificial para indicar gentileza e formalidade no discurso. Pior ainda, indica falta de compromisso por parte do locutor, seja por falta de autonomia, seja por falta de interesse. Enfim, o pior do gerundismo é o uso do gerúndio para desculpa de ineficiência, que é justamente o que o governo do Distrito Federal proibiu no decreto.


"Seria bom podermos demitir a própria ineficiência…"

Gerúndio: de Camões ao telemarketing | Leonardo Fontenelle


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terça-feira, novembro 06, 2007

Questão...

Como foi que o termo meme passou a ser sinônimo de corrente?

Quando muito, corrente pode ser considerado uma manifestação limitada (e eu diria, imperfeita) de meme...

Não topo correntes desde os tempos ancestrais, pré-internet, em que deixavam a carta-corrente nas suas coisas ou na caixa de correio...

Mas posso muito bem participar de um meme, em seu sentido maior... ~_^


Links:

Wikipédia (PT)
meme
corrente de e-mail

Wikipedia (EN) - Artigos mais completos
meme
chain letter

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